27 de jul. de 2016

EDUCAÇÃO INFANTIL - projeto auto estima




Objetivos:
· Os alunos deverão considerar com alegria sua capacidade de serem cidadãos, valorizando-se como forma de tornarem-se a cada dia críticos e conscientes.
· Reconhecer a capacidade de pensar.
· Reconhecer que o riso é a expressão de felicidade, simpatia, satisfação e alegria.
· Desenvolver a habilidade de ouvir com atenção.
· Reconhecer que são capazes de cooperar uns com os outros e dispor-se a fazê-lo com alegria.
· Reconhecer a beleza do gesto de repartir e dispor-se a praticá-lo com generosidade.
· Cultivar sentimentos de carinho, respeito e amor com as outras pessoas e consigo mesma.
· Ter coragem e vontade de realizar qualquer atividade.
· Reconhecer a nobreza da solidariedade.


Conteúdo:


· Posso crescer
· Posso pensar
· Posso sorrir
· Posso ouvir
· Posso cooperar
· Posso repartir
· Posso gostar dos outros e de mim
· Eu sei fazer


Estratégia:


Eu posso crescer


O projeto irá se iniciar com uma conversa onde o professor despertará nos alunos o entusiasmo pelo próprio crescimento. Lembrá-los de que todos gostamos de crescer e que, de alguma forma, estamos sempre
crescendo. Fazê-los perceber que não é só no tamanho que as pessoas crescem: “Há outras formas de crescimento que são até mais importantes”. Estimular a participação dos alunos perguntando quais seriam elas. Comentar: “Crescemos também em inteligência, educação, bondade, na capacidade de cooperar uns com os outros, de ouví-los e de pensar.
Logo em seguida iremo até a parede onde está a régua, e convidaremos cada aluno a medir sua altura. Coodenar a atividade e anotar num cartãozinho a altura de cada um.


Eu posso pensar


Em outro momento mostraremos uma bola e iremos propor que cada um dos alunos irá inventar uma atividade ou brincadeira com a bola.
Vamos fazer silêncio e pensar. Ouvir cada aluno e comentar: “Viram só que legal? Todos pensaram e explicaram seu pensamento. O pensamento acontece bem escondidinho dentro da gente. Só ficamos conhecendo os pensamentos uns dos outros quando falamos sobre eles. Caso contrário, ele é um segredo só da gente. Nossa cabeça é a fábrica dos pensamentos.


Eu posso sorir


Também iremos brincar de “sorriso fácil”. Os alunos confrontam-se em duplas. Enquanto se olham, cada um tenta fazer o outro sorrir, mantendo-se sério. Ao primeiro sorriso de um deles, a dupla desmancha-se, agrupando-se, então, de um lado, os sérios e, de outro os sorridentes. Segue-se um novo confronto: cada aluno sério forma par com outro sério e cada aluno sorridente com outro sorridente. Verificar quem sorri mais fácil e quem aguenta ficar sério por mais tempo. Questionar o que foi mais fácil na brincadeira: permanecer sério ou sorrir. Comentar o quanto um sorriso
faz bem, pois ele “ilumina o rosto de quem sorri e alegra o coração de quem o vê”.


Eu posso ouvir


Usando o giz, fazer um grande quadrado no chão. Em cada canto do quadrado, desenhar um objeto ou um animal que produza algum som, como um sino, um telefone, um gato, etc. Em fila, os alunos andam sobre o quadrado. À medida que encontrarem as figuras desenhadas, passam a imitar o som correspondente. Conversar sobre a experiência vivida: “Quem ouviu quem nossa brincadeira”?
Levá-los a concluir que todos haviam feito barulho ao mesmo tempo e ninguém tinha conseguido ouvir nada. Propor um momento de silêncio para poderem ouvir os sons e ruídos vindos de fora. Insistir no silêncio total. Comentar o que foi ouvido. Refletir que somos capazes de ouvir os mais variados sons e alguns deles lindos como músicas (deixar que os alunos citem) e sons que não gostamos: trovão (deixar que os alunos citem).


Eu posso cooperar


Cada aluno recebe uma folha de papel e giz. Em duplas, cada aluno deita sobre a folha, um de cada vez, o colega traça o contorno do seu corpo. Feitos os desenhos, os alunos podem fazer o acabamento (cabelos, olhos, etc). Comentar que há coisas na vida que não conseguimos fazer sozinhos. “Para o trabalho de hoje, por exemplo, cada um precisou da ajuda do colega”. Isso acontece com muitas outras coisas: carrega objetos pesados, etc. Se todos cooperam, ninguém se cansa e tudo é feito mais rápido. Fazer uma relação onde os alunos podem cooperar em casa e na escola.


Eu posso repartir


Organizar um lanche comunitário. Os alunos serão motivados a repartir seu lanche com os colegas. Verificar se todos estão partilhando. Propiciar um ambiente de confraternização. Refletir com os alunos sobre a experiência “o que acharam? Foi bom? Por quê?” Fazê-los perceber que


todos se beneficiaram de um lanche variado e diferente e que todos tinham tido um lanche gostoso.


Posso gostar dos outros e de mim


A professora manipula um fantoche que em princípio, monologa, queixando-se de solidão: - “Aí estou tão sozinho...Meu nome é Bizoca. Não tenho amigos...Acho que ninguém gosta de mim...Não sei mais o que fazer...”(dirigindo-se aos alunos). Vocês estão me ouvindo? Vocês me entendem? (chama um aluno). - “Fulano, você também está sozinho? Não? (chama uma menina). - “E você fulana? (depois dirige-se para outros alunos). - “Aí, será que só eu estou assim sozinho?...Como se faz para ter amigos”?
Conversar sobre a situação do boneco: - “Coitado do Bizoca tão sozinho e tão desanimado! Bem que nós poderíamos ajudá-lo. O que vocês acham? Há muitas pessoas que se sentem como Bizoca. O que podíamos dizer a essas pessoas?” Explicar que somos capazes de fazermos amigos, mas para que as pessoas gostem da gente devemos ser educados, gentis e convidá-los para ficarem perto da gente.
Faremos desenhos, pinturas sobre todos os temas e depois iremos expor para que todos possam observar nosso trabalho.


Avaliação:


Será avaliada a participação nas atividades e brincadeiras realizadas. A criatividade e o respeito com o assunto.
Fecharemos o projeto com uma exposição dos trabalhos desenvolvidos na escola.


Fonte: http://bancodeatividades.blogspot.com.br/2011/01/educacao-infantil-projeto-auto-estima.html?m=1




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